http://www.blogger.com/template-edit.g?blogID=5907465026585655675&saved=true Leitura de Viagem
terça-feira, 29 de setembro de 2009
living the dream (go, pats!!)
Veja as fotos do jogo aqui.
Veja os vídeos do jogo (em HD) aqui.



Já faz uns anos que acompanho futebol americano. Quando via os jogos, ficava maravilhada com os estádios: lindos, modernos e sempre lotados, apesar dos caros ingressos.

Pensava: "Nossa! Vai ser demais se um dia conseguir assistir a um jogo do estádio. Serve qualquer time. Deve ser um espetáculo!"
O que aconteceu? Consegui assistir a um jogo, e não um jogo qualquer: um jogo do MEU time - New England Patriots!

Em junho, 4 dias após a abertura da venda de ingressos, entrei no site da Ticketmaster pra comprar os meus. Surpresa: os lugares já tinham acabado. Só sobrou o tal do Standing Room Only: você pode ficar de pé atrás de cada setor. É o pior ingresso, e custa $65.

Três meses após a compra dos ingressos, pé na estrada pra chegar ao estádio. No caminho, chuva - MUITA MUITA CHUVA.

Três horas e três estados depois, não pagamos nenhum pedágio e chegamos ao estacionamento do estádio. Uma hora antes do jogo, o pessoal ainda estava no famoso tailgate: churrascão na traseira das caminhonetes, com direito a toldinho e tudo.

O estádio é simplesmente maravilhoso! Arquitetura interessantíssima, e infra-estrutura excelente. Vagas no estacionamento do próprio estádio para todo mundo, segurança, organização...



Dentro do estádio, parecia um shopping. Várias lojinhas do Patriots, McDonald's, restaurantes. E ah, muito importante: milhões de banheiros! Limpos e sem filas.

Dois minutos antes do jogo, os times já estão prontos para o kickoff, e metade do público ainda nem chegou às suas cadeiras. O povo só pensa em comer, comer. Ninguém fica aplaudindo jogador entrar em campo, ninguém fica gritando e cantando. Só quando o jogo realmente começa é que todos se sentam.

Aí, o jogo segue no maior silêncio. Poucos xingamentos, todos quietos assistindo. Aplausos aqui, aplausos ali. O povo levanta pras jogadas mais importantes, mas logo já senta de novo. Não há nenhum tipo de organização da torcida para um incentivo ao time. Nadica.

Eu não me aguentei, claro. Gritei e xinguei o jogo inteiro. Afinal, estava vendo Tom Brady jogar: é como ver o Pelé do futebol americano jogar! Ou, para os mais exigentes, é como ver o Kaká do futebol americano jogar.



Além disso tudo, o jogo tem narrador, toca música cada vez que pára...
É mais um show, entretenimento, do que qualquer outra coisa. E, apesar de os americanos não saberem torcer, isso não diminuiu o tamanho da minha felicidade por estar vendo um jogo ali, na minha frente.



GO PATS!!

Resultado da aventura: Patriots 26 x 10 Falcons.
 
posted by Livya at 20:06 | Permalink | 1 comments
sábado, 26 de setembro de 2009
we are family, wherever we go
Fotos e vídeos aqui.

Quando eu ficava viajando nas ideias de fazer intercâmbio, minha irmã viajava comigo:

-Bem que eu podia morar perto de NYC e passar meus finais de semana lá, né?
-Ah, seria demais mesmo! Aí, eu vou te visitar uns dias e ando tudo por lá com você.
-É, você fica lá em casa, com toda a mordomia.
-Aproveito e passo na Califórnia também!
-Nossa, já pensou?


E não é que foi EXATAMENTE isso que aconteceu?

O sonho que estou vivendo - morar fora do país - ainda não estava completo sem a minha irmã. Foi incrível ela ter vindo me visitar e termos feito tudo que antes só falávamos que faríamos naqueles devaneios nos quais não botamos muita fé. A verdade é que sempre boto fé nos meus devaneios, e se vocês me escutarem tendo uma grande ideia, louca e de difícil realização, não duvidem que, no fundo, estou falando sério e tentando fazer acontecer.


Pra melhorar acontecimento já incrível, a Ivy trouxe a Bruna junto com ela, companhia divertidíssima em todas as horas.
Primeiro, 5 dias e 4 noites aqui em casa. O reencontro no aeroporto foi um dos momentos mais felizes da minha vida.

Além da beleza natural, meu condado não é lá dos mais divertidos, e durante esses dias o que mais fizemos foram compras. Mas também fomos à praia, à linda represa que temos aqui, a um barzinho... Tudo bem tranquilo.

Ter a minha irmã dentro desse meu mundinho que ninguém conhecia, na minha casa, no meu quarto, no meu carro, na minha rotina... foi inexplicável. A bolha em que eu vivia estourou e tudo pareceu mais real, mais natural, mais lar.




A Nicky e a Sam amaram a Ivy e a Bruna. Nos despedimos das crianças e 'bora pra NYC!

Alguém da minha vida TINHA que bater perna comigo por essa cidade sensacional que ganhou meu coração. Alguém da minha vida tinha que sentir aquele assombro de ver NYC pela primeira vez.

Tendo a Grand Central como porta de entrada pra cidade, visitamos tudo que um turista deve visitar: Times Square e suas atrações, Madame Tussauds, a peça "Chicago" na Broadway, Empire State Building, Brooklyn Bridge, Ground Zero, Wall Street, balsa para Estátua da Libertade, vista do skyline da cidade, Charging Bull, Rockfeller, 5th Avenue, FAO Schwarz, Greenwich Village (Washington Square Park, prédio do "Friends"), SoHo e Central Park pra fechar! Ufa! Haja pique!




4 dias e 3 noites depois, era hora de me despedir delas. Não queria que acabasse. Passei o último dia todo pensando que era o último dia daquela semama incrível, e que de noite teria que dizer adeus tudo de novo, e ficar sem ver minha irmã por mais 5 meses.

Na calçada da rua 60, com mochila nas costas e mala atravessada no ombro, tento me despedir dela sem maiores dramas, como se fosse revê-la em 2-3 dias. Mas com a chorona dramática da minha irmã, nada é simples assim.

A despedida corta o coração, mas desço em direção ao metrô sem olhar pra trás, convencida que tamanho dilaceramento é para um bem maior, que viver sem lar por um ano, sozinha, sem família, em país estranho, só me fortalece. Abre meus olhos, me coloca no meu devido lugar de formiguinha neste mundo, estende meus limites.



"Eu sou uma cidadã do planeta
Meu passatempo favorito é estender meus limites
Apaixonada pela condição humana
Esses ideais que nasceram bem de dentro de mim"

Alanis Morissette - "Citizen of the Planet"
 
posted by Livya at 13:28 | Permalink | 1 comments
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Homesick
American Heritage Dictionary:
homesick
home·sick
(hōmsĭk)
adj.
Acutely longing for one's family or home.

Concise Oxford English Dictionary:
homesick
adj. depressed by longing for one's home during absence from it.


Post com fotos e vídeos sobre a visita da irmã vem logo mais!
 
posted by Livya at 19:23 | Permalink | 0 comments